Empenho em busca de realizações. |
Era comum entre os trabalhadores serem conhecidos apenas por apelidos (Ex.: Cara-de-Macaco, Pavão, Jaburu, Cara-Suja, Fubica, Menos-Dois, Diabo Loiro, Bispo, Canindé, Zé Duarte, Sussuarana, Vermelhão, Manelão, Sebinho, Rasto-de-Alma, Bombril, Preguiça, Cuamba, Tio Vinte, Rato, Cupim, Mucura, Flexa, Marcha-Lenta, Neco, Baixinho, Bifão, Lolito, Deca, Bené, Ceará-Cachorro, Chicão, Papa-Isca, Asa Aberta, Caranguejo Elétrico, Mucurinha, Tio Ioiô, Beiço-de-burra, Sabarito, Chico Bel, Françoá, etc. Mais que rapaziada gaiata!!!). Ninguém escapava não, nem a chefia. Era bater o olho e "batizar" o cristão. Meu pai mesmo, quando chegou na Serra, na hora que colocou a cara para fora do carro, já foi carinhosamente recebido pela singela, bonita e mui amiga alcunha de Cara-de-Macaco. Criativiadade na hora, e não adiantava reclamar que só fortalecia mais o apelido, já era!!!! Na foto, os figuras posando de bacana no Cartepila são, da esquerda para a direita: Niquilado, Couro-Curto, Roberto Carlos e Cara-de-Macaco. |
Ah! Essa galera gostava de jogar uma sinuca lá no Manganês Clube, certamente!!! |
... ou quem sabe dar uma merendada lá na lanchonete da Dona Didi... depois de "aparar o telhado" na barbearia do Coronel... ou comprar uma quinquilharia qualquer no Cinturinha ou na loja da Francinete... ou na Darica... Ah! tinha o Valente, um armazém com diversas coisas também! |
Em uma época sem televisão, nas horas de folga, era costume de muitos ler livros de bolso com tema faroeste e depois trocar por outros, em visitas casuais. Lembro disso!!! |
Sempre ouvia falar de uma tal "onça que comia" (receio dos trabalhadores), mas que raios era isso?! Falar que a onça comeu fulano e em minha mente se fantasiava um verdadeiro quadro de terror dos mais cruéis possíveis! Só depois descobri que era a perda do emprego. Ah eu era muito novo e morei na Serra até os nove anos... |